
O bobo da corte, figura comum nas cortes reais da Europa medieval, era um personagem que, apesar de sua posição subalterna, detinha um poder singular: o de falar a verdade ao poder. Com sua linguagem astuta e sua capacidade de ridicularizar os poderosos, o bobo da corte era um crítico social que apontava as falhas e as hipocrisias da corte.
Já o palhaço, figura mais contemporânea, é um personagem que, com sua maquiagem exagerada e seu comportamento bufão, nos faz rir e nos faz pensar. O palhaço é um símbolo da vulnerabilidade e da fragilidade humana, mas também da resiliência e da capacidade de superar os obstáculos.
Ambos os arquétipos, o bobo da corte e o palhaço, têm em comum a capacidade de subverter a ordem estabelecida e de questionar as normas sociais. Eles nos mostram que a verdade pode ser encontrada nos lugares mais inesperados e que a sabedoria pode ser encontrada na boca dos loucos.
O arquétipo do bobo da corte e do palhaço é importante porque nos lembra da importância da crítica social e da subversão. Em uma sociedade que muitas vezes valoriza a conformidade e a obediência, esses arquétipos nos mostram que a dissidência e a criatividade são fundamentais para o progresso e a mudança.
Além disso, o arquétipo do bobo da corte e do palhaço nos lembra da importância da vulnerabilidade e da autenticidade. Em uma sociedade que muitas vezes valoriza a perfeição e a invulnerabilidade, esses arquétipos nos mostram que a fraqueza e a imperfeição são partes naturais da condição humana.
O arquétipo do bobo da corte e do palhaço é um poderoso símbolo da complexidade e da riqueza da condição humana. Com sua capacidade de subverter a ordem estabelecida e de questionar as normas sociais, esses arquétipos nos lembram da importância da crítica social, da vulnerabilidade e da autenticidade. Em uma sociedade que muitas vezes valoriza a conformidade e a perfeição, é fundamental lembrar que a dissidência e a imperfeição são partes naturais da condição humana.
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JOSÉ FELDMAN, poeta, trovador, escritor, professor e gestor cultural. Formado em patologia clínica trabalhou por mais de uma década no Hospital das Clínicas. Foi enxadrista, professor, diretor, juiz e organizador de torneios de xadrez a nível nacional durante 24 anos; como diretor cultural organizou apresentações musicais. Morou na capital de São Paulo, em Taboão da Serra/SP, em Curitiba/PR, Ubiratã/PR, Maringá/PR. Consultor educacional junto a alunos e professores do Paraná e São Paulo. Pertence a diversas academias de letras, como Academia Rotary de Letras, Academia Internacional da União Cultural, Confraria Luso-Brasileira de Trovadores, Academia de Letras de Teófilo Otoni, etc, possui os blogs Singrando Horizontes desde 2007, e Pérgola de Textos, um blog com textos de sua autoria, Voo da Gralha Azul (com trovas do mundo). Assina seus escritos por Floresta/PR. Dezenas de premiações em poesias e trovas no Brasil e exterior.
Publicações de sua autoria “Labirintos da vida” (crônicas e contos); “Peripécias de um Jornalista de Fofocas & outros contos” (humor); “35 trovadores em Preto & Branco” (análises); e “Canteiro de trovas”.. No prelo: “Pérgola de textos” (crônicas e contos) e “Asas da poesia”
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Imagem criada por Jfeldman com Microsoft Bing
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